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Descrição Geral
Em seu novo livro, o cientista político Antonio Carlos Mazzeo discute os conceitos de igualitarismo, política e Estado nas origens do pensamento moderno A devastadora crise feudal do século XIV possibilitou que, em amplas áreas da Europa, os camponeses se desvencilhassem da situação servil. A Igreja mergulhou na crise com gravidade. Por sua vez, a expansão colonial e comercial enriqueceu a burguesia mercantil, a camada social com horizontes mais amplos e que mais necessitava da ciência. A solução para a crise foi a centralização do poder político na figura do rei e o consequente esvaziamento dos poderes universais da época feudal e dos poderes locais. Esse movimento pôde restaurar o poder social da nobreza feudal e, ao mesmo tempo, incorporar a burguesia mercantil como fração de classe dominante. A persistente polêmica é sobre o significado histórico do Estado político: se Estado foi uma forma de reação da nobreza frente à crise ou se foi transição em direção ao capitalismo.